Ah, se o mundo fosse feito de iguais! Seria tão mais fácil entender os outros, não é mesmo? Mas seria uma chatice sem fim. O que nos faz ricos e complementares é exatamente a diferença. Aprender a conviver com ela sem sofrer é uma arte.
Nem vilã, nem mocinha – a diferença é simplesmente uma das maiores verdades da vida. Somos todos seres díspares, ricos em sentimentos, conhecimentos, vivências e vontades. Não adianta querer que o outro pense e sinta como você. Somos bilhões de pessoas no mundo e não há uma igual à outra. Incrível, não?
Cada um de nós é um universo rico e imensurável. E é a diversidade dessa riqueza que faz a vida ser tão bela e, ao mesmo tempo, tão difícil. Temos que lidar a cada instante com o diferente, com o que que muitas vezes nos irrita, nos instiga, nos emociona – e sabemos o quanto isso é desafiante. Mas o que fazer para conviver melhor com tantas emoções e ações inesperadas ao mesmo tempo?
O grande segredo é: não espere do outro aquilo que você faria. Não crie expectativas. Tenha em mente que você não tem a mínima ideia de como o outro vai reagir. Não é fácil, pois naturalmente, enxergamos e julgamos o mundo pelo que pensamos e sentimos. Mas também pode ser muito mais leve e surpreendente. Exercitar o modo “expectativa zero” pode ser extremamente libertador.
Veja a beleza da diferença
Quando entendemos e aceitamos que o universo de cada um é completamente diferente do nosso, abrimo-nos para as infinitas possibilidades da vida. Já parou para pensar que a forma com que o outro pensa, reage e se mostra para o mundo pode ser um grande aprendizado para nós? Essa é a grande beleza da diferença.
Com a mudança de perspectiva da expectativa para o aprendizado, fica mais fácil conviver. Abrir-se para o novo é uma ótima saída. Imagine se pudéssemos simplesmente achar interessante não saber o que outro pensa ou sente? Se pudéssemos relaxar e desapegar das nossas expectativas, certamente sofreríamos menos e aprenderíamos mais.
Um novo ano está prestes a começar e, com ele, uma nova oportunidade de fazer de outro jeito. Começar pensando e agindo de forma diferente talvez possa ser a chave para entender e aceitar a diferença no outro. Sempre vale a pena tentar. Vamos juntas?
